Meu corpo inerte num salão de festas, embora, fazia silêncio.
Um fio quase invisível prendia os desejos à parede que agora preta e branca ia se formando atrás de mim.
Mesmo imóvel, pelo espelho enxergava um lento distanciamento, e quanto mais distante, menos colorido.
Em minha frente tudo se revestia de vidro, numa modernidade que não se via o fim.
Ouvia-se, de vez em quando, um estilhaçar e murmúrios, reclamações.
Frágil! - Eu pensei.
Ao despertar, busquei algumas respostas, e o arcaico, mas colorido, me pareceu mais envolvente que o reluzente salão que frequentei.
Thayza Luna
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