A paz dos teus braços

À beira-mar sentada, olhando o infinito azul

O vento sopra meu rosto, e as águas molham meus pés. Encontro-me em paz!

Mergulhada em seu abraço, velando teu sono,

a mesma sensação vem em ondas, anunciando calmaria.

Me bastaria o teu amor, o calor do corpo seu,

As poucas palavras ditas ao pé do ouvido.

Me bastaria a eternidade dos teus beijos, o torpor do teu olhar,

o teu cheiro, o seu sorriso.

Me basta você!

Basta apenas que me compreenda que me ame, que me leve com você, aonde for. 

Aonde for, contigo descobrirei a paz!

Thayza de Luna

E agora...

Meus olhos não cansam de te olhar,
Minha boca tem sede por teus beijos,
Meus braços buscam milhões de abraços,
e agora, o que eu faço, se me sinto metade sem você.

Palavras não são ditas.
Mas, as ações confessam muito.
o olhar se demora em seu rosto, perdido no espaço do sentimento,
E várias perguntas vão surgindo.
Você sabe?! Sente como eu?! Eu sei?!

Não quero resposta imediata,
Não preciso de entendimento.
Deixa que o tempo esclareça,
Ninguém é dono do querer.

Viva, aproveite cada minuto, não tema.
Me permito cada vez, ao te ver.

Correspondo as expectativas da vida,
Ela espera por mim. E você?

Thayza de Luna

Há um conflito em mim.

Algo inexplicável, mas visível aos olhos.

Um vai e vem, uma montanha russa de sensações.

Algo que parece inesgotável.

Os sábios (se é que são) me definem como louca.

Ouço palavras convincentes que por um segundo me dão coragem a seguir.

Mas, no instante seguinte viro frágil, quebrável, repleta, transbordando de emoções.

Há um conflito em mim.

E só eu posso cessar.  

Sair do mundo em que criei, montando cada peça, ensaiando cada palavra.

Só eu posso dizer, BASTA!

Só eu posso acordar dos meus desertos  sonhos e cair na realidade.

Thayza de Luna

Nascimento

Te criei...
Criei teus passos, teus pensamentos, tuas atitudes..
Criei tua réplica, tréplica, criei teus medos e confusões.
Te emoldurei!
Fiz de você meu altar, procurei as melhores flores, de mim, os melhores sorrisos pra você notar.
Tudo foi em vão! Eu te criei. 
Na clareza das palavras que te dei, tu fizestes redemoinho. aproveitastes de quem sou, pra fazer-me amargurada, confusa, saudosa. E carregando nos braços a saudade, procurar abrigo em ti. Foi em vão!
Agora percebo, eu te criei.

Arrumando o guarda-roupas

Arrumar o guarda-roupas é como arrumar as lembranças e a vida.
Jogamos tudo no chão,
e depois vamos arrumando a bagunça
que nós mesmos fizemos...
Encontramos coisas que não lembramos mais
de tão guardadas que estavam...
encontramos roupas amassadas,
surradas, e intactas sem ao menos terem sido
desdobradas....e é assim que me sinto bem,


HOJE!

P.S 02

Sou a incógnita que se pode decifrar

A saudade que se pode matar

A verdade que nunca presenciou.

Sou a candura, que se busca selvagem

Sou a criatura pedindo passagem,

A coragem que não considerou.

Thayza de Luna

Confesso que andei com...

(Fábio Rex)

Até tem acontecido coisas que me inspirariam a escrever, mas o tempo e juro, esta sacana preguiça não deixam.

Por hora deixo um trecho da música de Tom Jobim...
"Samba de uma nota só"...

O que tenho visto acontecer bastante...então fica a dik.

"Já me utilizei de toda a escala e no final não sobrou nada,
Não deu em nada...
...E quem quer todas as notas: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó.
Fica sempre sem nenhuma, fique numa nota só."