sexta-feira, maio 02, 2014

Num sonho eu vi...
Meu corpo inerte num salão de festas, embora, fazia silêncio. 
Um fio quase invisível prendia os desejos à parede que agora preta e branca ia se formando atrás de mim.
Mesmo imóvel, pelo espelho enxergava um lento distanciamento, e quanto mais distante, menos colorido.
Em minha frente tudo se revestia de vidro, numa modernidade que não se via o fim.
Ouvia-se, de vez em quando, um estilhaçar e murmúrios, reclamações.
Frágil! - Eu pensei. 
Ao despertar, busquei algumas respostas, e o arcaico, mas colorido, me pareceu mais envolvente que o reluzente salão que frequentei.

Thayza Luna
Num sonho eu vi...
Meu corpo inerte num salão de festas, embora, fazia silêncio. 
Um fio quase invisível prendia os desejos à parede que agora preta e branca ia se formando atrás de mim.
Mesmo imóvel, pelo espelho enxergava um lento distanciamento, e quanto mais distante, menos colorido.
Em minha frente tudo se revestia de vidro, numa modernidade que não se via o fim.
Ouvia-se, de vez em quando, um estilhaçar e murmúrios, reclamações.
Frágil! - Eu pensei. 
Ao despertar, busquei algumas respostas, e o arcaico, mas colorido, me pareceu mais envolvente que o reluzente salão que frequentei.

Thayza Luna