Quanto mais eu busco compreender as pessoas, menos compreensíveis elas me parecem.
Quanto mais acho que conheço as pessoas, menos me parecem familiares.
Quanto mais tento ser coerente e sensata, menos as pessoas se importam comigo.
Não sei se o remédio é uma dose de loucura, um pouco de amnésia, alienação e se igualar aos que me rodeiam fingindo não ser quem eu sou.
Não sei se como geralmente as famílias fazem no fim do ano, pintam a casa, trocam os móveis para fazer valer o "Ano novo/Vida nova", eu também devo renovar os meus votos.
Votos de fidelidade, de amizade, de felicidade, de sabedoria, enfim de limpeza da alma.
Começarei hoje, como anti-vírus escaneando os arquivos suspeitos e deletando o que não há de tão bom no meu HD. E você? Também não está precisando disso?
Thayza de Luna
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