O nordestino de calos na mão
Não descansa, muito menos desiste
Mesmo que a seca açoite o chão
Desembainha facão em riste
Corta palma, alimentação
Água arruma até de onde não existe
É suor e dedicação
Pra não finalizar em uma história
triste
A fé é a virtude do nordestino
Esverdeando a chuva há de chegar
Pra que de alegria homem volte a
ser menino
Pois, a oração veio a calhar.
Então a colheita será numerosa
E os pastos logo virão a crescer
- Graças a Deus! – Grita o
nordestino
Meus animais não irão morrer.
Trovejando chega a anunciação
De um novo tempo e de nova
esperança
A seca já não é preocupação
E então tudo se torna bonança.
Thayza de Luna
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