terça-feira, outubro 29, 2013

Acordo todos os dias de ressaca,
Uma sede infinda.
Mas, não bebi!
E aí me lembro quase como um grito incessantemente vivo em pensamentos, que esta é ressaca de algo guardado à sete-chaves, e que na mesma estratégia da caixa de pandora, não se deve abrir novamente!

Thayza de Luna

quarta-feira, outubro 09, 2013

As manhãs e as noites são os piores momentos para se deixar no ócio. As lembranças nos ruminam e mastigam. Mastigam!

Thayza Luna

sábado, setembro 14, 2013

E a vida tão cheia...cheia de vida que sobra...cheia...sobra...inteira...quanta manobra.
Thayza de Luna

quarta-feira, agosto 28, 2013

Os sinos

Leve, suplicando asas,
Apaziguador solucionava todos os meus medos.
No silencio da noite, o que se podia ouvir eram os sussurros, declarações, de amor talvez.
Gritava aos quatro cantos.  Mas, não o grito ecoado.
Era o grito das ações sutis e ao mesmo tempo intensas.
Os sorrisos, sim. Esses reluziam e ecoavam em gargalhadas.
Era seguro não só pelas cobertas, cúmplices dos carinhos.
Mas, oito sinos tocaram, e eu acordei!

Foi apenas um sonho.

Thayza de Luna

quarta-feira, agosto 21, 2013

Banalidades

Acabar com o quê?
Filmes são lançados regularmente e comidas são preparadas diariamente.
Milhões de palavras são expulsas,
do amanhecer ao pôr do sol.
Acabar com o quê?
Carinhos são vendidos em novelas,
Entusiasmo e lágrimas de dor, raiva ou “felicidade”, também.
Acabar com o quê?
Apenas, contentar-se.
Banalidades à parte,
temo dizer que:

Nada vezes nada, sempre nada será.

Thayza de Luna

terça-feira, agosto 20, 2013

Vermelho

Espinhado com o veneno que todos procuram e guardado à 

sete chaves.

Se engoliu as chaves, ou jogou no mar, eu não sei!?


O que posso dizer, é que espinhado está.


Thayza Luna


sexta-feira, agosto 16, 2013

O retrato das lembranças perturba a mente.
As molduras reluzem sentimentos.
Os personagens, outrora companheiros. 
Ou naquele instante.
A experiência conservada
conduz novas ideias,
ao repetir  freneticamente o momento em que o mundo parou.
Inúmeros, pode se dizer.
Desoxigenando corpo e alma,

ou fazendo borbulhar à cem graus.

Thayza de Luna

quarta-feira, agosto 07, 2013

A voz cala,
A mente grita.

As palavras cortam,
As ideias voam.

Os braços envolvem,
As mãos afagam.

Os desejos suspiram,
Os pedidos sussurram.

O olhar pacifica,
O amor une.

Thayza de Luna

terça-feira, julho 30, 2013

Às paredes

Murmurei insanidades...
reavi questões de algum tempo...
Não movi palhas, não pus palavras onde não havia...
Calei...
Sofri..questionei novamente em pensamentos...
não gritei...não esmurrei paredes brancas, pardas, amarelas...mas devia.

Thayza Luna

quinta-feira, junho 13, 2013

Conveniência

A conveniência está em todo e qualquer lugar. Na política, no diálogo comum, nas ideologias, no dia a dia. Hoje, trabalho é conveniência, quanto mais, melhor. Namoro é conveniência quase sempre, e não preciso citar particularidades. Se for conveniente falo de ciência, se não for estendo a bandeira pra religião. Se for de costume e for conveniente no momento, sigo. Se não for, pra quê seguir?! E a conveniência vai levando. 
Levando a quem dela sobrevive.

Thayza de Luna

quinta-feira, maio 23, 2013

Saga do nordestino


O nordestino de calos na mão
Não descansa, muito menos desiste
Mesmo que a seca açoite o chão
Desembainha facão em riste
Corta palma, alimentação
Água arruma até de onde não existe
É suor e dedicação
Pra não finalizar em uma história triste

A fé é a virtude do nordestino
Esverdeando a chuva há de chegar
Pra que de alegria homem volte a ser menino
Pois, a oração veio a calhar.

Então a colheita será numerosa
E os pastos logo virão a crescer
- Graças a Deus! – Grita o nordestino
Meus animais não irão morrer.

Trovejando chega a anunciação
De um novo tempo e de nova esperança
A seca já não é preocupação
E então tudo se torna bonança.

Thayza de Luna

domingo, abril 28, 2013

Quase um camaleão
repetindo cores...
Dia a dia, a experiência cospe multicolor
as dores de amores.


Thayza de Luna

terça-feira, março 26, 2013

E cada pessoa usa as pedras da forma que sabe utilizar, algumas apenas atiram ao rio, outras as usam para construir pontes.

Thayza de Luna

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Saudosa



Não posso negar sou saudosista ao extremo e em todos os aspectos.
Um cheiro, um lugar, uma música, sempre tenho algo a lembrar, momentos bons e, claro, como todo ser humano também tem momentos ruins, acabo lembrando esses também. Dos ruins não tenho saudade, mas vale a lembrança pra que o erro não seja cometido novamente, ou para que a experiência se faça presente.
 
Sou saudosista sim e acho que talvez essa seja uma dificuldade grande pra mim, "fechar uma porta”, sempre lembrando o que foi bom, me pondo em estado de "quero mais". E como sou insistente e Deus me deu o dom da paciência, termino por ficar ali, ainda tentando, persistindo, algumas vezes com sucesso, outras não.

Sou saudosista ao extremo e não nego, não escondo, choro, grito, falo, desejo. Desejo que volte o tempo que não se apaga e que perdura pela vida afora, me deixando cada vez com mais saudade. Saudade seria um ótimo negócio: Rendimento puro, eterno, constantemente produtivo em níveis elevados e vendas com alcance mundial.

Saudade é sentimento contínuo e doído, até não ser mais, ou para sempre ser.
 Thayza de Luna

quarta-feira, janeiro 02, 2013