quarta-feira, agosto 28, 2013

Os sinos

Leve, suplicando asas,
Apaziguador solucionava todos os meus medos.
No silencio da noite, o que se podia ouvir eram os sussurros, declarações, de amor talvez.
Gritava aos quatro cantos.  Mas, não o grito ecoado.
Era o grito das ações sutis e ao mesmo tempo intensas.
Os sorrisos, sim. Esses reluziam e ecoavam em gargalhadas.
Era seguro não só pelas cobertas, cúmplices dos carinhos.
Mas, oito sinos tocaram, e eu acordei!

Foi apenas um sonho.

Thayza de Luna

quarta-feira, agosto 21, 2013

Banalidades

Acabar com o quê?
Filmes são lançados regularmente e comidas são preparadas diariamente.
Milhões de palavras são expulsas,
do amanhecer ao pôr do sol.
Acabar com o quê?
Carinhos são vendidos em novelas,
Entusiasmo e lágrimas de dor, raiva ou “felicidade”, também.
Acabar com o quê?
Apenas, contentar-se.
Banalidades à parte,
temo dizer que:

Nada vezes nada, sempre nada será.

Thayza de Luna

terça-feira, agosto 20, 2013

Vermelho

Espinhado com o veneno que todos procuram e guardado à 

sete chaves.

Se engoliu as chaves, ou jogou no mar, eu não sei!?


O que posso dizer, é que espinhado está.


Thayza Luna


sexta-feira, agosto 16, 2013

O retrato das lembranças perturba a mente.
As molduras reluzem sentimentos.
Os personagens, outrora companheiros. 
Ou naquele instante.
A experiência conservada
conduz novas ideias,
ao repetir  freneticamente o momento em que o mundo parou.
Inúmeros, pode se dizer.
Desoxigenando corpo e alma,

ou fazendo borbulhar à cem graus.

Thayza de Luna

quarta-feira, agosto 07, 2013

A voz cala,
A mente grita.

As palavras cortam,
As ideias voam.

Os braços envolvem,
As mãos afagam.

Os desejos suspiram,
Os pedidos sussurram.

O olhar pacifica,
O amor une.

Thayza de Luna